Descemos a cordilheira, fizemos uma parada em Purmamarca para almoçar e seguimos para Salta.
Chegamos la debaixo de chuva e ainda fomos procurar hotel. No centro da cidade, quando fui parar em uma esquina para dobrar a rua, procurei o chão e não achei, a moto tombou e caiu. Mas foi aquele tombo em câmara lenta, deu para ver o Marlon que vinha atrás também caindo. Meu amigo, parecia pegadinha, todo mundo olhando, bem na praça principal da cidade. Mas tudo tranquilo, não aconteceu nada, ninguém se machucou. Colocamos as motos em pé e saímos rapidinho, chega de mico.
Dia seguinte, saímos com destino a Corrientes. Andamos uns 50km e começou a chover, parei para colocar a capa de chuvas e o Marlon continuou. E ai o cara sumiu, paramos em vários postos e nada, quase voltamos, preocupado com eles. Mas para frente encontramos um casal de mineiros, que já tínhamos conhecido em San Pedro, estavam com pouca gasolina e então resolvi fazer mais uma boa ação, escoltamos a moto dele até o posto seguinte, onde encontramos o Marlon e a Fafa.
Abasteci e continuamos, agora todos juntos, não por muito tempo, tive que parar em um posto para checar os pneus, estava perdendo calibragem. Para minha sorte tinha um borracheiro, válvula escapando, resolvemos o problema e continuamos. Chegamos a Corrientes no final da tarde, onde tínhamos combinado de dormir. Andamos pela cidade e nada do casal, então procuramos um hotel e fomos descansar.
Dia seguinte, tomamos um bom café da manhã e saímos às 9hs com destino a Foz do Iguaçu. Assim que chegamos na Duana brasileira o mineiro encostou novamente. E nos chamou para tocar até Cascavel, onde paramos para dormir.
Penúltimo dia de estrada, tocamos de Cascavel no Paraná até Ourinhos, já no interior de São Paulo.
Reta final, saímos de Ourinhos às 9hs e chegamos no Rio de Janeiro às 18:30hs, foram 900km com poucas paradas.
CELSO BENVENUTI
sábado, 5 de fevereiro de 2011
ATRAVESSANDO A CORDILHEIRA PARA PURMAMARCA
Paisagens lindas. Curvas boas, mas com muitas pedras que rolavam das montanhas.
Que obra de arte da natureza.
Aqui a terra tem varias camadas de cores diferentes, amarelo, verde, vermelho, etc..
Muitos cáquitos imensos.
E os Caracoles, que visual lindo.
Que obra de arte da natureza.
Aqui a terra tem varias camadas de cores diferentes, amarelo, verde, vermelho, etc..
Muitos cáquitos imensos.
E os Caracoles, que visual lindo.
ATRAVESSANDO PASSO DE JAMA
Saimos de San Pedro, passamos pela Duana para deixar o Chile e começamos a subir o Paso de Jama. Passamos bem perto da montanhas com gelo.
O vulcão dormia tranquilo.
As geleiras da cordilheira.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
PASSEIOS EM SAN PEDRO
Passeio em Ojos del Salar.
Todo esse branco que você vê é sal, com uma lagoa de agua salgada no fundo.
É de doer os olhos esta imensa mancha branca.
Por do sol no vale da lua.
Passeio nos Geysers. Saída às 4hs da manhã, temperatura de -5 graus.
É incrível este campo geotérmico.
Aqui está a explicação deste fenómeno.
Todo esse branco que você vê é sal, com uma lagoa de agua salgada no fundo.
É de doer os olhos esta imensa mancha branca.
Por do sol no vale da lua.
Passeio nos Geysers. Saída às 4hs da manhã, temperatura de -5 graus.
É incrível este campo geotérmico.
Aqui está a explicação deste fenómeno.
FINALMENTE CHEGAMOS A SAN PEDRO
Esta é uma das principais ruas da cidade, Caracolles.
Esta cidade é muito louca, as pessoas idem, construções muito diferentes, rústicas. Os telhados são construídos somente para proteger do sol, a maioria é de terra. Chuva aqui, é de 0 à 4 vezes por ano.
Em San Pedro, conhecemos esta galera de Curitiba. Que também viajava de moto.
Esta cidade é muito louca, as pessoas idem, construções muito diferentes, rústicas. Os telhados são construídos somente para proteger do sol, a maioria é de terra. Chuva aqui, é de 0 à 4 vezes por ano.
Em San Pedro, conhecemos esta galera de Curitiba. Que também viajava de moto.
sábado, 29 de janeiro de 2011
PRÓXIMA PARADA CALAMA.
Calama, terra do cobre. A cidade só tem mesmo cobre e um puta de um hotel casino, que se chama Sonesta, onde passamos a noite. Tivemos que incluir esta cidade em nosso roteiro por que não estávamos conseguindo hotel em San Pedro, que está à 96km.
A caminho de Calama passamos por estas ruínas de uma cidade destruída e totalmente abandonada.
Acho que destruída por algum terremoto, no passado.
ATRAVESSANDO O DESERTO PARA ANTOFAGASTA
Só deserto, paisagens com muitas pedras.
Aqui ele já muda de cor, mas não existe vida.
Só deserto e a Ruta.
Só o deserto e o mar se falam, lindas praias totalmente virgens.
Aqui cruzamos com mais de 100 gipeiros.
Aqui uma parada em uma cabana, no meio do deserto, onde funciona um restaurante.Mas não tivemos coragem de comer, aparência muito ruim, compramos agua e voltamos para estrada.
Que bom!! Começaram aparecer placas de Antofagasta, só mais 277km. Para quem já tinha rodado 600km estava quase chegando. Mas ai é que o bicho pegou!! Começamos a pegar um vento lateral que tivemos que diminuir a velocidade, e as vezes estava difícil para manter a moto em pé. E o pior estava por vir... quando faltavam 70km para chegar em Antofagasta a gasolina do Marlon acabou. Isso já eram 7hs, o vento cada vez apertava mais e começavam a se formar rodamoinhos de areia na pista. Deixamos o Marlon e a Fafa no acostamento e fomos procurar um posto, minha moto ainda tinha gasolina para 180km. Que bom que tenho uma Adventure!! Um tanque de 33lts faz a diferença. Rodamos 65km e encontramos um posto, compramos gasolina e voltamos. Socorremos eles e saímos rápido, pois já começa a escurecer e o vento continuava.
Antofagasta, cidade portuária e algumas praias.
Vista do quarto do hotel em Antofagasta.
Hotel que ficamos.
Aqui ele já muda de cor, mas não existe vida.
Só deserto e a Ruta.
Só o deserto e o mar se falam, lindas praias totalmente virgens.
Aqui cruzamos com mais de 100 gipeiros.
Aqui uma parada em uma cabana, no meio do deserto, onde funciona um restaurante.Mas não tivemos coragem de comer, aparência muito ruim, compramos agua e voltamos para estrada.
Que bom!! Começaram aparecer placas de Antofagasta, só mais 277km. Para quem já tinha rodado 600km estava quase chegando. Mas ai é que o bicho pegou!! Começamos a pegar um vento lateral que tivemos que diminuir a velocidade, e as vezes estava difícil para manter a moto em pé. E o pior estava por vir... quando faltavam 70km para chegar em Antofagasta a gasolina do Marlon acabou. Isso já eram 7hs, o vento cada vez apertava mais e começavam a se formar rodamoinhos de areia na pista. Deixamos o Marlon e a Fafa no acostamento e fomos procurar um posto, minha moto ainda tinha gasolina para 180km. Que bom que tenho uma Adventure!! Um tanque de 33lts faz a diferença. Rodamos 65km e encontramos um posto, compramos gasolina e voltamos. Socorremos eles e saímos rápido, pois já começa a escurecer e o vento continuava.
Antofagasta, cidade portuária e algumas praias.
Vista do quarto do hotel em Antofagasta.
Hotel que ficamos.
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